domingo, 20 de novembro de 2011

Ciranda

No meio da noite, o silencio me fez acordar
Observei você dormindo e te cobri
A luz da Lua te beijava docemente
Minha sombra indicava o banheiro

O espelho era uma máscara
Pulsos são tão frágeis quanto lágrimas
Gotas de sangue, uma enxurrada
Não queria ter acordado.

Um pecador com sede de punição
Uma marionete em busca de liberdade
Cortei as cordas, caminhei sozinho
Coletando sombras na Névoa da Morte...

E agora nessa ciranda fatal
você corre em minha direção
Me impedindo de cair novamente
Desculpe te fazer chorar

Pegue minha mão
Dance comigo
Conduza-me, me sinto fraco
Muito de mim se foi

Deite-me novamente
Beije-me
Deite-se também
Ao amanhecer você estará livre de mim...

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